*Artigo de nossa autoria publicado no Blog Costa Branca News em 1º de agosto de 2010.
E lá, no mesmo instante em que assistia ao evento, fiquei, comigo mesmo, de mim para mim, bem baixinho, só em pensamentos, dizendo que atualmente lançar um livro de poemas é uma aventura arriscada e corajosa. É ato que merece respeito. É ousar perpetuar o amor pela poesia num mundo alheio a ela. Um mundo em que a dimensão populacional alarmante, aliada ao avanço tecnológico e científico, exige das pessoas preparação, rapidez, habilidades e eficiência. Exige tanto que lhes rouba todo o tempo disponível, e não sobra nada para a arte.
A informática e as tecnologias ligadas à internet se tornaram recursos elementares do cotidiano. São instrumentos indispensáveis e fazem parte da instantaneidade da vida moderna, onde parece que não há mais espaço à apreciação do universo artístico, especialmente das manifestações poéticas e da literatura de uma maneira mais ampla. As telas de computadores, com textos curtos e simples, de pouca expressão literária e pobre em representação da língua portuguesa como identidade cultural brasileira, têm substituído as páginas de livros. Até mesmo “sites” e “blogs” da imprensa e de instituições de respeito estão perdendo espaço para esse conteúdo de extremo reducionismo do ato de ler e escrever.
Portanto, diante dessa realidade que sufoca os artistas, a atitude de Genildo Costa é de um valentia incomparável. Ele é um "soldado de Stalingrado" defendendo a literatura. E merece todo o reconhecimento.
A informática e as tecnologias ligadas à internet se tornaram recursos elementares do cotidiano. São instrumentos indispensáveis e fazem parte da instantaneidade da vida moderna, onde parece que não há mais espaço à apreciação do universo artístico, especialmente das manifestações poéticas e da literatura de uma maneira mais ampla. As telas de computadores, com textos curtos e simples, de pouca expressão literária e pobre em representação da língua portuguesa como identidade cultural brasileira, têm substituído as páginas de livros. Até mesmo “sites” e “blogs” da imprensa e de instituições de respeito estão perdendo espaço para esse conteúdo de extremo reducionismo do ato de ler e escrever.
Portanto, diante dessa realidade que sufoca os artistas, a atitude de Genildo Costa é de um valentia incomparável. Ele é um "soldado de Stalingrado" defendendo a literatura. E merece todo o reconhecimento.
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