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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O INEVITÁVEL VALOR DA BELEZA

A beleza, como um valor social, segue com o mesmo destaque que sempre teve em toda a História. A ciência, a tecnologia, a medicina e outras áreas evoluíram enormemente nos últimos cem anos, mas algumas valias sociais, como poder, riqueza, juventude e beleza permanecem os mesmos. O que mudou foi apenas a maneira como elas se nos mostram.

Em relação à beleza, não se pode querer que, no mundo atual, as pessoas deixem de ver nos traços anatômicos perfeitos de homens e mulheres algo que as encante, pois foi assim que evoluíram as sociedades desde as belezas históricas e mitológicas de Cleópatra no Egito Antigo e de Helena de Tróia na Civilização Grega até as celebridades do cinema e da moda dos séculos XX e XXI. Vê-se que as pessoas hoje continuam admirando o belo como sempre fizeram. O que está diferente é somente o contexto em que ocorre o fenômeno.

Na Antiguidade, por exemplo, quem não se enquadrava nos ditos padrões de beleza da civilização em que estava inserido teria, simplesmente, que se adaptar à situação ou amargar-se numa vida inteira de descontentamento com o seu próprio corpo. Com a evolução científica e tecnológica atual, cada um tem a opção de buscar os meios disponíveis para adaptar-se aos modelos exigidos pela sociedade.

Portanto, se é bom ou ruim, certo ou errado haver padrões de beleza, não há exatamente como saber. O fato é que a procurar pelo belo, assim como pelo prazer e pela imortalidade, é um fenômeno psíquico e social humano que sempre existirá. E é algo inevitável que, exatamente por isso, temos que entender e adaptar-nos.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

UM TRÁGICO DESTINO À VISTA

A resistência de algumas espécies à ação predatória do Homem sobre a Natureza é o resultado da adaptação delas dentro do processo de seleção natural, descrito por Charles Darwin há mais de cem anos. Porém, as inúmeras intempéries imprevisíveis que vêm ocorrendo e que são resultantes dessa predação têm tornado a sobrevivência na Terra cada vez mais difícil.

Desde a primeira revolução industrial no século XIX, o meio ambiente tem sofrido com os efeitos degradadores do processo de desenvolvimento mundial. Tal sofrimento, no início, já se revelava progressivo, mas ainda era lento. Com o avanço tecnológico e científico do século XX, o crescimento industrial e seus impactos se converteram num mecanismo de destruição da Natureza extremamente rápido. E a capacidade de adaptação das espécies às mudanças não tem evoluído com a mesma velocidade. Falta-lhes tempo hábil para tanto. E a conseqüência disso já está à nossa vista, quando assistimos ao desaparecimento de animais e plantas e, também, aos desequilíbrios climáticos.

Além de tudo, há um fator agravante. As várias tentativas de frear o processo de destruição do meio ambiente, desde a conferência de Estocolmo em 1972 até a de Johannesburgo em 2002, todas, não têm obtido o sucesso esperado.

Assim, desse contexto, não é difícil concluir que brevemente poderemos ver intempéries se transformarem em catástrofes e desaparecimentos de espécies, em extinção globalizada. O trágico fim para onde o Planeta está sendo levado salta aos nossos olhos. E há que se fazer algo para evitá-lo ou, infelizmente, morreremos todos. Não duvidem!